quinta-feira, 23 de outubro de 2008


Pensando.
O que é que a vida faz com as pessoas. Ou o que as pessoas fazem com as pessoas. Ou com a vida.
Os papéis que se interpretam, conscientemente ou não. Está faltando essas reflexões sabe...

Ouvindo Radiohead, eles foram uma parte importantíssima da minha vida, agora são menos, mas ainda importantes. Uma música que me dizia tudo, através dos sons, de sentimentos. OK Computer é fantástico, Kid A e Amnesiac também, cada um à sua maneira, excelentes, sonhadores, desesperadores, criadores de pesadelos e paragens, de sonhos, belezas, torturas. De alegria, até...
Agora estou ouvindo Hail To The Thief, muito bom. A crítica do site allmusic diz o seguinte:

"O dilema abertamente assumido do Radiohead: como ir adiante usando as quantidades exatas do velho e do mais velho de modo a agradar os dois lados da divisão? Tirando proveito do maior tempo sem novidades até então, é providenciado espaço suficiente para saciar a sede dos devotos resolutos de Bends sem perder o espírito aventureiro ou a experimentação que eventualmente levou o grupo a ter problemas com muitos daqueles mesmos ouvintes. Guitarras fazem barulho e harmonia e mais soam como guitarras do que não; a bateria é mais provável ter sido tocada por um humano; e versos discerníveis são mais freqüentemente seguidos por refrões discerníveis. Portanto, se a banda é para ser ou não considerada "de volta", há um certo retorno a canções relativamente mais tradicionais. Se as aberturas "2 + 2 = 5" e "Sit Down. Stand Up." tivessem sido feitas dois anos antes, a intensidade crescente de cada canção teria se estabilizado em poucos minutos, funcionando como peças para estabelecer sensações sem qualquer resultado; ao invés disso, cada uma se enfurece em sua própria explosão de raiva catártica. A fantasmagórica "Sail to the Moon", uma de várias canções incluindo piano proeminente, rivaliza com "Street Spirit" e paira convincentemente sem muito senso de força a carregando. Um tanto ironicamente, exceto um punhado de canções estruturadas mais convencionalmente, o álbum seria tão fraturado, remoto, e desafiador quanto Amnesiac. "Backdrifts" e "The Gloaming" incluem fundos eletrônicos nervosos, enquanto a amaciada "We Suck Young Blood" é um processional lento que, exceto por uma explosão, se arrasta desconfortavelmente. Com quase uma hora de duração, este álbum não solta o golpe sucinto empregado por seus dois antecessores. Entretanto, apesar do fato de que ele parece mais com um monte de canções num disco do que um corpo singular, seu impacto é substancial. Sem considerar todos os debates circundando o grupo, o Radiohead entrou numa segunda década de gravações com um excedente de relevância."

Não é o meu disco preferido deles, mas é muito bom, sim. Mas para entender direito o que ele significa, tem-se que conhecer a carreira da banda. Já In Rainbows, não sei, não gostei muito, mas talvez o tempo mude essa percepção, veremos.

"I'm OK, how are you? Thanks for asking, thanks for asking..."

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